Ao contrário do que muitos pensam, elas podem ser benéficas
Por Ivonete Soares/ Foto: Thinkstock ivonete.soares@arcauniversal.com
Imagine-se casando com alguém igual a
você, com os mesmos gostos, pensamentos, atitudes, sem que precise se
ajustar a nada, pois tudo é absolutamente igual? Há quem acredite que
tudo seria muito bom e a convivência seria muito mais harmônica.
Porém, engana-se quem pensa que as
diferenças atrapalham o relacionamento amoroso. É certo que elas sempre
existirão, o que não significa dizer que os conflitos serão constantes,
ao contrário, o que faz um relacionamento feliz é a forma como você
avalia e observa as situações.
É importante dizer que não existe um só
ser humano igual ao outro, nem mesmo gêmeos idênticos são tão parecidos
no que diz respeito à personalidade, que dirá aos gostos, anseios,
pensamentos e atitudes.
E por falar em diferenças, você sabia
que o homem enxerga as situações cotidianas de maneiras diferentes da
mulher? Foi o que comprovou um estudo conduzido por pesquisadores dos
Estados Unidos, que aponta que os olhos dos homens são mais sensíveis
aos pequenos detalhes e aos objetos que se movem em grande velocidade,
enquanto as mulheres distinguem cores com mais facilidade.
Não basta apenas gostar, o verdadeiro
amor só se evidencia quando o casal consegue vencer essas (e tantas
outras) pequenas coisas que, quando não estão bem sintonizadas e
ajustadas, podem sim desgastar o relacionamento e até rompê-lo com o
tempo.
Se uma das partes não abre mão e insiste
em agir de forma individual, egoísta, não haverá concordância. É
preciso disposição e não se comportar como se estivesse numa competição,
porque relacionamento não é isso, e sim comunhão, concordância mútua.
Aprenda a identificar
Mas não confunda com problemas de
caráter e formação moral, porque aí são detalhes difíceis de tolerar e
eles não estão enquadrados em meras diferenças. No entanto, aquelas que
são típicas de todo casal devem ser aproveitadas, e não atacadas, a fim
de que haja um bom convívio a dois.
E conviver com outro alguém é saber
lidar com as diferenças, que, aliás, surgem a todo instante, por isso é
imprescindível o “jogo de cintura”.
A mulher prefere um programa a outro, ao
passo que o marido não abre mão do futebol? Tudo bem, não há nada de
mal nisso, tentem um acordo, uma semana sim, outra não. De uma forma ou
de outra, alguém tem de ceder.
É claro que quando as diferenças
incomodam demais, a ponto de só acontecerem brigas entre o casal, é hora
de reavaliar o relacionamento.
Porém, quando a pessoa aprende a
respeitar a identidade do outro e a fazer concessões, com diálogo, amor e
respeito, pode ter certeza, as brigas à toa deixarão de existir e a
harmonia, tão prezada num relacionamento, florescerá.
Faça o teste e seja feliz!
